POBRE POETA

Ai Quintana

Dos quintais

Das quintas

Das esquinas

Dos quintanares...

Com quantas tintas pintaste

A solidão

A saudade

A alegria

A tristeza

A dor

O amor...

Por quantos por-de-sóis

Por quantos crepúsculos

Avermelhados,

Deslizaste canetas azuis

Desenhando em letras e versos

A eterna condição humana

De viver, esperando a morte chegar...

Vontade de escrever catorze versos...

Pobre Poeta!... Era só para disfarçar...

rub levy
Enviado por rub levy em 17/01/2017
Reeditado em 25/01/2017
Código do texto: T5884458
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