POBRE POETA
Ai Quintana
Dos quintais
Das quintas
Das esquinas
Dos quintanares...
Com quantas tintas pintaste
A solidão
A saudade
A alegria
A tristeza
A dor
O amor...
Por quantos por-de-sóis
Por quantos crepúsculos
Avermelhados,
Deslizaste canetas azuis
Desenhando em letras e versos
A eterna condição humana
De viver, esperando a morte chegar...
Vontade de escrever catorze versos...
Pobre Poeta!... Era só para disfarçar...