à você,minha eterna criança...
há vinte e seis anos nascestes...
tão frágil ali se mostrou,
naquelas primeiras horas de vida...
sabia que ali ,tudo se transformou...
olhei-o com o meu olhar de amor...
abracei-o em meu seio querendo
proteger-lhe do mundo...da vida...
das pessoas...e você estava ali...
e era preciso agir...era preciso viver...
não,não vou lamentar nada do que vivi...
não vou lamentar nada,de sua sorte...
tudo vem por merecimento de cada um...
só digo de tudo que me ensinastes...
só digo da força que me ofertastes...
à cada lágrima que eu derramava...
um sorriso seu,me acalentava...
e ali...ali... tudo se transformava...
como num simples toque de mágica...
diferente,não,diferente você não é...
provou para todos,que somos todos iguais...
iguais na capacidade de amar...
iguais na capacidade de raciocinar...
iguais na capacidade de nos superar...
iguais no direito de ir e vir...
iguais na capacidade de nos doar...
esta doação tão pura e verdadeira...
que mora infinitamente...
...em seu coração...