"Peregrino"
Como um poeta solitário,
um andarilho caminha
pelas ruas desertas na noite.
Na sombra de sua própria silhueta,
sem destino certo,
com seus passos incertos ...
Se vai parar algum dia,
quem pode responder!
Não pertence a ninguém,
pois todos precisam de ti
Como marinheiro sem porto
Hoje aqui, amanhã acolá ...
Hoje passou pela minha vida,
amanhã aonde estarás?
Se passar novamente
pela minha porta ...
acolhida vou te dar!
Tens o céu e as estrelas como teto
Tens o mundo como lar
Tens a vida como filosofia e
no coração amor e sabedoria ...
Assim tú és !