Às vitimas do Airbus A320
No susto, o desespero agudo
Na dor aclamada, o consolo
Na tristeza, esperança.
Esperança...
Para a vida, lembranças
Que jamais se apagarão
Im memória.
Memórias tristes
Da escória do acaso
Ou destino, talvez.
Memórias revertidas
Na força da superação
Superação da dor
Do desespero.
Do ítimo infeliz.
Da vida que ora finda.
Na lembrança de quem fica
Dores que as forças não apagam
Nem a alegria de está vivo
Nem o consolo aferido
Nem o apelo dos que dizem:
A vida continua...
Mas, a vida continua
A passos que sobejam
A destreza de cada um
Passos tímidos
Temidos, inseguros...
Passos memoráveis...
Passos que caminham
Na triste ruina da vida.
Vida que continua em cada manhã
Carregadas de lembranças
Que jamais se apagarão.
E no firmamento
Do azulado universo
Memórias de um sorriso
No olhar da criança.
E de uma lembrança no abraço do esposa
Recordações de um adeus,
Na bênçâo de uma mãe
Recordações de um beijo
Do amor apaixonado
Lembranças de um tchau
Acenado a um amigo
Que houvera dito:
Agente se ver...
Agente se ver...
Quem sabia?