A ARTE EM SILÊNCIO - Tragédia.

A ARTE EM SILÊNCIO - Tragédia.

Danilo Evangelista...

Silêncio da arte

Quando o ser humano

Esse mano

Morto pelo precoce destino.

Fúnebre silêncio

Mas que o olhar

Enobrece-se

Enriquece-se

Rejuvenesce-se

Inseminando com júbilos

Os olhos de que vê.

Velho Chico abençoado

Esse monumento assuntado

De suntuosidade natural

Condenado a ser desviado.

Esse fluxo corrente

A forte corrente

Que abastece inumerável gente

Num flerte decente

Entre a luz água ao céu.

Palco da tragédia

Inusitado pelo belo

Na auspiciosidade do ensejo

Pela construção mecânica

Da inesquecível lampejo.

TERNURA
Enviado por TERNURA em 17/09/2016
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