*AO MEU PAI
Mais um ano de saudade viva
Que o tempo nunca apaga em garantia
Lembrança boa que a mente cativa
Para não ocultar seu sorriso, a alegria.
Cada dia a mente traz lembranças
Da labuta, do cavalo, o chapéu,
Cavaleiro regressando às andanças
O boi era o alvo, na laçada o troféu.
Mimo era a flor, que me oferecia
Pequenina, no quintal pela manhã
E sorria todo dengo, após dormia
O leite mugido na rede era anfitriã.
O rio corria detrás da casa
Na pesca o peixe fresco sem veneno
Verdura no quintal era de graça
A vida assim sorria em tom ameno.
Depois veio a cidade, tudo estranho
A lua do luar fugiu da noite
O rio bem distante fugiu o banho
Sem liberdade a vida é um afoite.
Saudades que o tempo não apaga
Exemplo, justiça, e honestidade,
Raízes fincadas em longa estrada
Foi meu pai um poço de saudade.
Meu pai jovem, um gatão
Mais um ano de saudade viva
Que o tempo nunca apaga em garantia
Lembrança boa que a mente cativa
Para não ocultar seu sorriso, a alegria.
Cada dia a mente traz lembranças
Da labuta, do cavalo, o chapéu,
Cavaleiro regressando às andanças
O boi era o alvo, na laçada o troféu.
Mimo era a flor, que me oferecia
Pequenina, no quintal pela manhã
E sorria todo dengo, após dormia
O leite mugido na rede era anfitriã.
O rio corria detrás da casa
Na pesca o peixe fresco sem veneno
Verdura no quintal era de graça
A vida assim sorria em tom ameno.
Depois veio a cidade, tudo estranho
A lua do luar fugiu da noite
O rio bem distante fugiu o banho
Sem liberdade a vida é um afoite.
Saudades que o tempo não apaga
Exemplo, justiça, e honestidade,
Raízes fincadas em longa estrada
Foi meu pai um poço de saudade.
Meu pai jovem, um gatão