AQUELE(A) POETA
Aquele(a) que interpreta da vida, todos os sentidos
Nos rostos mais expressivos, nos mais enigmáticos
Que recatados discretamente, optam viver silenciosos
É como encontrar o brilho do diamante que jaz oculto
Nas profundezas do solo, de onde não se pode ver...
E que garimpando em versos, faz seu brilho aparecer.
Nos rostos mais expressivos, nos mais enigmáticos
Que recatados discretamente, optam viver silenciosos
É como encontrar o brilho do diamante que jaz oculto
Nas profundezas do solo, de onde não se pode ver...
E que garimpando em versos, faz seu brilho aparecer.
Aquele(a) que transmite com sua arte em belos versos
Os sentimentos ditos malditos, banais, sujos, lascivos
Os eruditos, os estéticos, os amorosos, os inequívocos.
Exaltar as paixões, as ilusões, os sonhos, os acertos,
Ausentes de julgamentos, de juízos, sem confubulações,
E que segue traduzindo o que há de humano nos corações.
Aquele(a) que diz, que simplesmente traduz o que sente
Ou desdiz quando descobre que suas ações se contradiz
E persegue a veracidade de todos os sentidos contidos
Do que se diga como humanista, ou como fino, ou bruto.
Apreciação da arte, prelúdio, feitio feio ou bonito
Com registro na poesia, apenas o que tem que ser dito.
Ou desdiz quando descobre que suas ações se contradiz
E persegue a veracidade de todos os sentidos contidos
Do que se diga como humanista, ou como fino, ou bruto.
Apreciação da arte, prelúdio, feitio feio ou bonito
Com registro na poesia, apenas o que tem que ser dito.
Aquele(a) que fala os rumores dos proscritos do mundo
Como se as dores fossem suas, no âmago mais profundo.
Exalta em versos a beleza das aves, flores, cores,
Dos túneis féticos, bares, templos, ocas, vilarejos.
O destino dos loucos, dos ébrios, dos tolos, famosos,
Dos músicos, dos mortos, dos pobres, dos desditosos.
Como se as dores fossem suas, no âmago mais profundo.
Exalta em versos a beleza das aves, flores, cores,
Dos túneis féticos, bares, templos, ocas, vilarejos.
O destino dos loucos, dos ébrios, dos tolos, famosos,
Dos músicos, dos mortos, dos pobres, dos desditosos.
Aquele(a) que intuitivamente até precede o cientista
Pela percepção das coisas que habita e permeia o ser
Mas no sentido incontrolável do que está a absorver
Discorre em seus versos o que acha que deveria dizer
Mas não é um semideus capaz de modificar o que ver
Só traduz os entes dos outros no sorrir e no sofrer,
Aquele(a) que é rotulado por não se enquadrar no meio
E que não se encaixa nos modelos tão iguais, tradionais
Mas que pouco se liga em viver para ser aceito no meio
Perpassa na vida, deixando as marcas de sua imaginação,
E nos sonetos, trovas, cordel, com êxtase ou decepção
Traduz empático(a), a emoção de Deus ante sua criação!
E que não se encaixa nos modelos tão iguais, tradionais
Mas que pouco se liga em viver para ser aceito no meio
Perpassa na vida, deixando as marcas de sua imaginação,
E nos sonetos, trovas, cordel, com êxtase ou decepção
Traduz empático(a), a emoção de Deus ante sua criação!