Legendários

Ah, Poeta! Acaso fosse tuas

lágrimas feitas de tinta a

derramar o póstumo legado?

Eis porque, devoto, lhe peço:

guarda uma parte de mim ao

furor clamor de tuas preces.

Contamina tudo com a tua mão

de Midas - faz da pá, lavra,

cultivada no epílogo do mundo.

Cela da discórdia, ponte ímpia...

A discussão não é morada dos sábios!

Logo tão pouco diz, tanto transfere.

Ora tu és o fim a fim de quem busca,

enfim, o ponto final da dor. Ora tu és

aconchego das pausas onde repousa.

Amigo sem rosto, outrora passado -

que não passa! Repassa e inspira.

Fórmula de vidas pós tua vi(n)da!

Eternos são os pensadores - existem

NÃO pelo que fizeram e permanecem vi-

vos pelo que disseram. Você é a prova!

Autor: Augusto Felipe de Gouvêa e Silva.

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Poeta Curitibano
Enviado por Poeta Curitibano em 03/08/2016
Reeditado em 04/01/2017
Código do texto: T5718279
Classificação de conteúdo: seguro
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