DÁLIA VERMELHA, DÁLIA MÃE - Poesia nº 39 do meu terceiro livro "Relevos"

Ela era bonita como a dália vermelha.

Dália vermelha, dália-mãe!

Os filhos, os netos, bisnetos e tataranetos.

O outono, o inverno, a primavera e o verão...

A vida na juventude, a vida na velhice...

Dália vermelha, dália-mãe!

Dália vermelha...,

Boca aberta suspirando esse adeus...

Adeus no retrato das chorosas faces.

Dália mãe!

Seus olhos confusos de cores calaram-se,

Calaram-se com o passar daqueles minutos...

A Dália vermelha despediu-se de nós...

Apagou-se a luz do olhar no seu rosto.

Vieram o suspiro e o sono eterno.

Dália vermelha, Dália-mãe!

Sempre nos lembraremos de você.

Dália vermelha, mãe do nosso jardim!

Joinville, 21/10/1990.

Para a minha avó materna Josefa Fagundes Cardoso.

Nasc. 06/06/1901 - Falec. 21/10/1990

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 02/08/2016
Código do texto: T5717207
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