Oliveira

*

Oliveira morta

Hoje sem frutos e sem flores

Sou uma de suas sementes

Estas entre meus clamores

Idealizo uma carta singela

Pois sei que não voltarás

Para ver a primavera

A doçura do olhar

O sorriso de criança

Versos que me dão esperança

Transformando em amor toda minha ganância.

Quando a doçura e a pureza dizem adeus

Me pergunto se um dia serei um dos seus

Não choro!

Pois a partida faz parte

Do que nesta vida preenchemos com arte.

Distante de te

Tão perto de teus traços e rimas

A vontade de seguir teus passos

Pois quem acreditar crescer

Luta com unhas e dentes

Para encontrar teus rastros

Pois acredito que vou conseguir.

Escrevo para completar-me

Escrevo com pouco charme

As palavras que são abrigo

Que nas noites de tormenta

Torna-se minhas amigas

Espero que no fim a alegria

Tenha se feito canção em mim

Pois quem acreditar crescer.

*

Roseana Lemos
Enviado por Roseana Lemos em 30/07/2016
Reeditado em 19/12/2017
Código do texto: T5714094
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.