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* Nunca achamos que as coisas possam nos acontecer. Um dia a minha irmã descobriu que tinha câncer de mama e isso a deixou arrasada. O mundo parecia ter acabado para ela. Então resolvi fazer essa poesia para animá-la para a vida. 

A ROSA PÚRPURA

Naquele jardim notei uma rosa,
diferente de todas as rosas do jardim,
uma rosa alquebrada, entristecida,
fiquei muito triste ao vê-la assim.
Diferente das outras, aquela rosa
não embelezava nem perfumava o ar,
encolhida e murcha se escondia,
como se a entregar-se e a se negar.
Aquela rosa tão sofrida e entregue
sensibilizou-me e a toquei docemente,
então a rosa ressurgiu e soergueu-se,
apenas de carinho precisava para aflorar.
Então a rosa novamente se fez rosa
e seu perfume perfumou de novo o ar,
e a rosa ficou mais esplendorosa
que todas as outras rosas do lugar.

* Infelizmente todos temos um destino traçado e assim foi que aos 43 anos em plena vida a minha irmã nos deixou vítima de um câncer de mama. Se viva, hoje estaria aniversariando. Faço essa homenagem com ela no pensamento e no coração.

* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 19/07/2007
Reeditado em 15/03/2008
Código do texto: T571117
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