Memórias de um manuscrito
Retrato de uma mulher
À minha mãe Deonilde
Lembro-me, que você me aconselhava sobre minha adolescência.
Hoje, cresci e nem percebi que você também cresceu.
Cresceu dentro da experiência da vida.
Mãe, sinto saudades de quando você me pegava no colo,
Enxugava, com carinho, as lágrimas do me choro.
Lembro-me das palmadas.
Mas, eram dadas para que eu entrasse na linha.
Mãe, hoje sinto saudades suas.
E, recordo observando o retrato que está sobre um quadro.
Como somos parecidas, minha mãe!
É tão bom, ver você sorrindo.
Sei que você passou uns bons pedaços...
Poxa! Alguns desses pedaços eu participei.
Mãe, você é tão especial para mim,
Que não contenho em meu olhar estas lágrimas que escorrem do meu rosto.
Sabe, posso te adotar hoje como minha amiga?
Mas quantas confidências nós não deixamos guardadas em nossos corações?
Hoje, está mais, que na hora de trocarmos e compreendermos simultaneamente uma à outra.
Afinal, das contas um dia serei também mãe
E, saberei educar meu filho ou minha filha,
Tão bem quanto você me educou.
Sabe mãe: Eu te amo!!!
São Paulo, 30 de setembro de 1987.
Poesia manuscrita do manuscrito Em busca de Deus.
São Paulo, 15 de julho de 2016
Retrato de uma mulher
À minha mãe Deonilde
Mãe! Quanto tempo não dialogamos?
Já faz tanto tempo...Lembro-me, que você me aconselhava sobre minha adolescência.
Hoje, cresci e nem percebi que você também cresceu.
Cresceu dentro da experiência da vida.
Mãe, sinto saudades de quando você me pegava no colo,
Enxugava, com carinho, as lágrimas do me choro.
Lembro-me das palmadas.
Mas, eram dadas para que eu entrasse na linha.
Mãe, hoje sinto saudades suas.
E, recordo observando o retrato que está sobre um quadro.
Como somos parecidas, minha mãe!
É tão bom, ver você sorrindo.
Sei que você passou uns bons pedaços...
Poxa! Alguns desses pedaços eu participei.
Mãe, você é tão especial para mim,
Que não contenho em meu olhar estas lágrimas que escorrem do meu rosto.
Sabe, posso te adotar hoje como minha amiga?
Mas quantas confidências nós não deixamos guardadas em nossos corações?
Hoje, está mais, que na hora de trocarmos e compreendermos simultaneamente uma à outra.
Afinal, das contas um dia serei também mãe
E, saberei educar meu filho ou minha filha,
Tão bem quanto você me educou.
Sabe mãe: Eu te amo!!!
São Paulo, 30 de setembro de 1987.
Poesia manuscrita do manuscrito Em busca de Deus.
São Paulo, 15 de julho de 2016