Ariano
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" Quem carrega pedra tem juízo mole
Não fico nesse quarto escuro
Eu não sou coruja não
Mais que assum preto velho eu sou canção de fogo
E canto, canto estalado como lenha verde atiçando o fogo
Que clareia a barra da manhã... "
(Cândido de Jesus Sila)
Entoe a canção,
a poesia precisa de trovadores modernos,
deixe que flua direto do coração,
que seja um instrumental de laços ternos.
Cante para que o sentimento aconteça
nas notas mais plenas da poesia-vida,
fale de rios, mares, barcos, a que não feneça
a inspiração que é bálsamo à ferida.
Ilumine, clareie, aceite a benção
do amor que a tudo toca e modifica,
faça do enigma o degrau da oração
e entoe o mantra do corpo que fortifica.
Seja o Ariano do ontem e do amanhã
ou depois, depois, depois, mais além,
a cada círculo cumprido, uma nova maçã
um novo acalento, um novo bem.
Benfazeja essa linha poética e ariana,
no som, no tom, no melhor do seu clamor;
pelas chuvas, tempestades, na alma plana,
seja flauta ao lábio e ao olho, seja amor.
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