Doce Lírio
Doce Lírio
(À Poetisa Lírio)
Doce Lírio,
doce menina
dos montes
cobertos
de neve
e de sonhos.
Doce amante,
alma gémea,
musa grávida
de meus poemas
de amor.
Doce menina,
de olhar fascinado
no desconhecido,
perdida nos tramas
do coração.
Doce mulher,
de corpo nu,
ao meu olhar
insaciável de paixão
e de desejos.
Doce e bela princesa
ornada de silvestres
flores primaveris,
banhadas de luar
em noites de solidão
Doce Poetisa,
dos mil cantos
de enamorar.
Meu puro encanto,
Meu poema sem fim.
Doce e terno abraço,
minha vida suspirada
no enlevo nupcial.
Paixão violada
da ausência de nós.
Doce inocência ofertada
e vivida no intemporal.
Meu bem mais valioso,
Meu amor eleito,
Ser do meu ser.
Doce beijo,
de meus lábios
ávidos rapinadores
do eterno mel dos teus,
e tão comungantes os dois.
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