Todos os dias eu espio pela janela,
Para ver brotar a flor do pessegueiro.
Espio os filhotes das andorinhas
Em seu desastroso primeiro voo.
Caminho procurando vida,
Até que a vida se mostre.
Cuido para que meus pés
Não pisem em nada que respire,
Nessas horas, queria ter asas.
A natureza é tão simples e soberba.
O perfume da terra na pele,
Os olhos marejados de ver estrelas,
As mãos carinhosas entre os espinhos,
A lua que nos guia na escuridão,
O verde que inunda a alma.
É o amor frutificado
Que alisa o corpo na aragem do tempo,
Um pensamento que jamais se afasta,
A amizade entre o coração e o chão.
Nascemos pequenos para sermos grandes,
Diante da magnitude do universo
Seremos sempre as palavras,
Enquanto a natureza,
Os versos.
 

Em homenagem a uma amiga que nasceu em Minas,  mais precisamente em Andradas, que ama a natureza e tanto bem me fez com  sua amizade, e que tanto me ensinou a ser melhor do que sou... gratidão eterna
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 08/05/2016
Reeditado em 08/05/2016
Código do texto: T5629608
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