ALÔ, GREGÓRIO

Tua boca é mais bendita

Que a maldita poesia

Num cenário parasita

Corajosa denuncia

Tão pequenos respiramos

Nem de Matos aprendemos

No calor da roda viva

Vida velha como nova

Sai da cova, meu amigo

Lança teu veneno são

Igualar-te não consigo

Permanece a podridão