Por quanto Me Amares

Por quanto Me Amares

Irei subindo a Serra

Colhendo nesta Terra

Direcionando vil Olhares

Afiarei a ponta da Seta

Plainarei estas Curvas

Ao cai fazer das Chuvas

Encontro, mar, à Meta

E buscar um Sorriso

Levá-lo muito além

Fazer-te um Alguém

Florescente do Riso

Atentar a má Sorte

Derrubá-la por Fera

Revolucionar tua era

Coração Sul a Norte

Recolher-me num Abrigo

Para ser Amparo e Chão

Um Tapete dos que vão

Privar-lhes de um Perigo

Semear Flores no Jardim

Para Purificar os Olhares

Polir o Não, e, até o sim

Conduzir-te os paladares

Atiçar a dona Maldade

Fazendo dela a Ponte

No Compor, Horizonte

Uma Potente felicidade

Estampar o Dom da Paz

E nadar a Par do Vento

Abater o Mal Tormento

Do impossível, ser capaz

Cair em dependência

Dos quereres dos Anseios

Fazer-me em Recreios

Pai da Independência

Luzir o Caminho Escuro

Furar Bloqueio Avesso

Transpor a Nevo o Gelo

Vencer a queda, o furo

Galgar qualquer fronteira

Qual o Navio após o Porto

Ser o quarto, ser conforto

Ser o refresco da Canseira

Ser a Roupa do Corpo

Utilidade recalculada

Dona Doença Tombada

Ação reagindo solto

O Botão que te Alerta

Onde a Paz se balança

Adocicando Esperança

Qual Planta Concreta

Ser os Sistemas Solares

A indicar lindo Universo

No verso, no contra verso

Pois aí, então, submerso

Acertar-te meus olhares

Nuvens a pairar nos Ares

Fonte da sua Audição

Aorta do seu Coração

E pelo sim e pelo não

Por quanto Me Amares

José Corrêa Martins Filho
Enviado por José Corrêa Martins Filho em 13/03/2016
Código do texto: T5572474
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