POESIA NÃO SE CALA
Pobres de almas
Àquelas que tentam calar a poesia.
Infelizes os que tentam calar o poeta
No subterfúgio do anonimato,
Quer apagar as chamas
Que costuram as fantasias
Das mentes abertas
Daqueles que floreiam fatos,
O que brota em seu coração
Leva polens diversos
Que semeiam em outros seres
Paz, harmonia, emoção...
Tristes são esses avessos
Aos seus dizeres.
Ninguém calará os seus versos,
Que tocam a alma e não o intelecto.
Mesmo que escrito com tantos floreios,
Deixa marcas e não aspectos,
Tão profundos, sem retrocessos,
Para eles não existem freios.