O bom filho ao ofício retorna!
O bom filho, ao ofício retorna!
Embora não me retorne lucro, ó doce poetizar,
Sei que longe de ti, padecerei,
Mesmo que nada, a ti sempre destinarei,
O mais límpido espaço do meu sonhar!
Espero, e porque não esperar?!
Tuas conquistas eu sei que não enriquecerei,
Jamais ousei desejar ser nobre rei,
Apenas à utopia transformar.
O bom filho, ao ofício retorna,
Ao encanto, embora singelo, expande meu saber,
A pureza do sentir me transforma.
Permite que eu expanda meu conhecer,
A leitura é como uma mãe que sempre consola,
A escrita, o filho que não ousa parar de crescer.
Assim, o bom filho ao ofício retorna,
Aos vícios mais sedutores e puros
Aos meus segredos, meu porto seguro,
Ao que sempre meu coração transforma.
Marcel 11-02-2016