DUM CANTO QUALQUER DUMA SALA VAZIA
O romântico é um devaneador
Aparenta sonhar com amor
Quando na verdade chora a dor
De não ter o calor.
Remexendo uma gaveta
Destas que se encontra em uma mesa
Guardada no fundo de um quarto
Que zomba quando volta ao quadro.
Do retrato que se expande
Em linhas escritas que descreve este instante
Onde navega do que é passado
Por tanto figurar nos casos presentes.
E então se faz quente
Do frio da voz que se faz latente.
Da alma que não pena é pena
Pinçada em tinta torrente.
Na discrição de uma bela
Descrição que perfaz novela
Das noites caladas nas palavras em folhas
Que navegam no simples silencio em escolhas.
Antonio C Almeida
28/11/2016
O romântico é um devaneador
Aparenta sonhar com amor
Quando na verdade chora a dor
De não ter o calor.
Remexendo uma gaveta
Destas que se encontra em uma mesa
Guardada no fundo de um quarto
Que zomba quando volta ao quadro.
Do retrato que se expande
Em linhas escritas que descreve este instante
Onde navega do que é passado
Por tanto figurar nos casos presentes.
E então se faz quente
Do frio da voz que se faz latente.
Da alma que não pena é pena
Pinçada em tinta torrente.
Na discrição de uma bela
Descrição que perfaz novela
Das noites caladas nas palavras em folhas
Que navegam no simples silencio em escolhas.
Antonio C Almeida
28/11/2016