Sou um mendigo de ruas caseiras;
sinto o cheiro do café nas mãos das gentes generosas
que me visitam matinal, alegremente,
como se eu lhes trouxesse a manhã.
Sou um estranho na casa onde moro;
sinto amargo do café dos que convivem
tristemente,
roubando-me o brilho calmo da generosidade,
como se eu lhes cravasse uma noite no peito.
sinto o cheiro do café nas mãos das gentes generosas
que me visitam matinal, alegremente,
como se eu lhes trouxesse a manhã.
Sou um estranho na casa onde moro;
sinto amargo do café dos que convivem
tristemente,
roubando-me o brilho calmo da generosidade,
como se eu lhes cravasse uma noite no peito.