A Moça da Selva
A MOÇA DA SELVA
Miguel Carqueija
Eu sou a moça da selva,
e vivo entre os animais:
gosto de pisar na relva,
passear pelas jangais.
O macaco é meu amigo
e os índios me têm respeito.
Como é que eu consigo?
Faço tudo do meu jeito.
Aprendi desde cedinho
a me entender com os bichos,
eu os trato com carinho
e aceito seus caprichos.
Não quero que o caçador
caminhe no meu domínio,
espalhando o seu terror
e trazendo o extermínio.
Deixem meus irmãos em paz,
levem as armas embora:
sou bela mas sou capaz
de expulsá-los agora.
A onça me obedece
e o jacaré me apoia;
e vejam, se me apetece
atiço até a jibóia.
Vocês só querem as peles
e os chifres dos veadinhos;
como podem ser tão reles
andando nesses caminhos?
Não enxergam a beleza
que explode na floresta?
Não vêem que a Natureza
é um esplendor sempre em festa?
Trocam a vida por morte
deixando um rastro fatal;
mas que triste sina ou sorte,
viver pra fazer o mal!
Sou a virgem dos rochedos
que de cabelos ao vento
escala pelos penedos
e se opõe ao seu intento!
Com muita força no braço
e minha faca à cintura
eu jamais me embaraço
e enfrento qualquer agrura!
Os passarinhos me avisam
qualquer perigo mortal:
a vocês que aqui pisam
eu posso lhes ser fatal.
Deus me dê força e alento
e amigos pela cidade:
pois tudo que eu faço e tento
é derrotar a maldade!
Não silenciem os trinados
de milhares de avezinhas:
de filhotinhos de alados
esperando suas mãezinhas!
E não venha a moto-serra
derrubar o ipê roxo,
tornar deserta esta terra,
destruir o lar do mocho!
Que tanto vale o dinheiro
que vocês vendem a alma
e nem percebem o cheiro
das flores, que nos acalma?
Acabar com o paraiso
desta vida tão pujante?
É sinal de pouco ciso
ofício tão infamante.
Enquanto a vida sorrir
pra mim, a filha do mato,
isto aqui vai existir,
com a selva fiz este trato.
Rio de Janeiro, 30/10/2015
MEU AMOR À NATUREZA
(Norma Aparecida Silveira de Moraes)
A natureza é um presente de Deus
Para que possamos viver bem
Ele a protege para os filhos seus
Mas devemos cuidar dela também
A natureza é com toda certeza
O nosso lar, o nosso habitar
É de grande e profunda beleza
Cuidar é o dever conscientizar
O cenário natural é só magia
Que encanta qualquer vivente
Nele concentra toda harmonia
Da perfeição tão transparente
Seja então no belo verdejante
Que seja no universo colorido
Seja em suas nuances variantes
Tudo é perfeito, e tão florido
Nesta natureza tão radiante
De tantos mistérios e olores
De fauna, flora tão abundantes
De águas transparentes incolores
Na terra é o meu rico ninho
No céu vejo a iluminação
Seja de dia, noite no caminho
Junto tanto amor ao meu sertão
Sou a Poetisa Norma Aparecida Silveira de Moraes.
Uma adoradora da natureza, pois tudo me encanta e
Emociona, deste ver o nascer de uma pequena, flor,
animal, flor, até de uma nascente.
A natureza merece sim ser venerada e prestigiada,
Deve ser muito cuidada, as nascentes, fauna e flora preservados
para que os moradores futuros possam usufruir de todas
as maravilhas presente.
Sou também escritora, psicóloga, espiritualista, católica e estudante de misticismo.
Me preocupo muito com o futuro do planeta e estou sempre escrevendo
e dando dicas para a preservação da natureza. E como nasci na zona rural em Minas Gerais,
entendo bem o que é preservar ou destruir a natureza.
Saudações á natureza, enfim aos quatro, ÁGUA, TERRA, SOL E AR, e ao quinto elemento que dão origem a vida e o existir.
imagens google
Maureen O´Sullivan, atriz norte-americana que interpretou Jane em filmes de Tarzan, contracenando com Johnny Weissmuller.
foto de Norma Aparecida Silveira de Moraes fornecida pela autora
lembrando e homenageando heroínas da selva: Jane Greystock, Sheena, Nioka e outras.
A MOÇA DA SELVA
Miguel Carqueija
Eu sou a moça da selva,
e vivo entre os animais:
gosto de pisar na relva,
passear pelas jangais.
O macaco é meu amigo
e os índios me têm respeito.
Como é que eu consigo?
Faço tudo do meu jeito.
Aprendi desde cedinho
a me entender com os bichos,
eu os trato com carinho
e aceito seus caprichos.
Não quero que o caçador
caminhe no meu domínio,
espalhando o seu terror
e trazendo o extermínio.
Deixem meus irmãos em paz,
levem as armas embora:
sou bela mas sou capaz
de expulsá-los agora.
A onça me obedece
e o jacaré me apoia;
e vejam, se me apetece
atiço até a jibóia.
Vocês só querem as peles
e os chifres dos veadinhos;
como podem ser tão reles
andando nesses caminhos?
Não enxergam a beleza
que explode na floresta?
Não vêem que a Natureza
é um esplendor sempre em festa?
Trocam a vida por morte
deixando um rastro fatal;
mas que triste sina ou sorte,
viver pra fazer o mal!
Sou a virgem dos rochedos
que de cabelos ao vento
escala pelos penedos
e se opõe ao seu intento!
Com muita força no braço
e minha faca à cintura
eu jamais me embaraço
e enfrento qualquer agrura!
Os passarinhos me avisam
qualquer perigo mortal:
a vocês que aqui pisam
eu posso lhes ser fatal.
Deus me dê força e alento
e amigos pela cidade:
pois tudo que eu faço e tento
é derrotar a maldade!
Não silenciem os trinados
de milhares de avezinhas:
de filhotinhos de alados
esperando suas mãezinhas!
E não venha a moto-serra
derrubar o ipê roxo,
tornar deserta esta terra,
destruir o lar do mocho!
Que tanto vale o dinheiro
que vocês vendem a alma
e nem percebem o cheiro
das flores, que nos acalma?
Acabar com o paraiso
desta vida tão pujante?
É sinal de pouco ciso
ofício tão infamante.
Enquanto a vida sorrir
pra mim, a filha do mato,
isto aqui vai existir,
com a selva fiz este trato.
Rio de Janeiro, 30/10/2015
MEU AMOR À NATUREZA
(Norma Aparecida Silveira de Moraes)
A natureza é um presente de Deus
Para que possamos viver bem
Ele a protege para os filhos seus
Mas devemos cuidar dela também
A natureza é com toda certeza
O nosso lar, o nosso habitar
É de grande e profunda beleza
Cuidar é o dever conscientizar
O cenário natural é só magia
Que encanta qualquer vivente
Nele concentra toda harmonia
Da perfeição tão transparente
Seja então no belo verdejante
Que seja no universo colorido
Seja em suas nuances variantes
Tudo é perfeito, e tão florido
Nesta natureza tão radiante
De tantos mistérios e olores
De fauna, flora tão abundantes
De águas transparentes incolores
Na terra é o meu rico ninho
No céu vejo a iluminação
Seja de dia, noite no caminho
Junto tanto amor ao meu sertão
Sou a Poetisa Norma Aparecida Silveira de Moraes.
Uma adoradora da natureza, pois tudo me encanta e
Emociona, deste ver o nascer de uma pequena, flor,
animal, flor, até de uma nascente.
A natureza merece sim ser venerada e prestigiada,
Deve ser muito cuidada, as nascentes, fauna e flora preservados
para que os moradores futuros possam usufruir de todas
as maravilhas presente.
Sou também escritora, psicóloga, espiritualista, católica e estudante de misticismo.
Me preocupo muito com o futuro do planeta e estou sempre escrevendo
e dando dicas para a preservação da natureza. E como nasci na zona rural em Minas Gerais,
entendo bem o que é preservar ou destruir a natureza.
Saudações á natureza, enfim aos quatro, ÁGUA, TERRA, SOL E AR, e ao quinto elemento que dão origem a vida e o existir.
imagens google
Maureen O´Sullivan, atriz norte-americana que interpretou Jane em filmes de Tarzan, contracenando com Johnny Weissmuller.
foto de Norma Aparecida Silveira de Moraes fornecida pela autora
lembrando e homenageando heroínas da selva: Jane Greystock, Sheena, Nioka e outras.