À perversa voz
Insuportável seu timbre
Que ladra e retumba
Em minha bigorna
Percorre meu labirinto
Ecoa e tilinta
E me impregna
Som odioso
Estridente
Que revolve tristezas
Medos de quando indefesa
Queria ser louca
Surda
Demente
Para nunca mais sentir
Para nunca mais te ouvir