Nasceu a estrela
Prólogo:
No dia em que nasceste (12/10/1981 - 18 horas), em algum lugar, uma planta floriu, o sol brilhou ainda mais forte, e enquanto o vento se movia, plácido, por sobre as águas ebúrneas e espumantes do oceano, sussurrando o teu nome, despertei com um beijo suave, meigo tal qual sopro esfuziante entre gotas de luz perfumadas.
Sempre que sentires o cheiro da chuva
alvissareira, ouvires o canto afetuoso
dos pássaros em festa, vires, ao sol,
regalando-se, uma borboleta de inexcedível
beleza; saibas que alguém pensa em ti
desejando-te muita paz e felicidade.
Quando perceberes o aroma sutil,
delicioso, âmbar, da terra molhada,
o calor do sol em teu rosto sublime,
o canto mavioso do pardal solitário;
saibas que és parte da excelsa,
magnânima e singular mãe natureza,
que representa o mais puro e belo,
razão do mérito da conquista justa,
de uma vitória merecida e alcançada.
Não importa quão frio o vento,
escuro o dia ou lúgubre a noite;
pois nessa ocasião ondulam no ar
diáfano e fluente, algo que se assemelha
ao ocaso dos deuses, suavidades idílicas,
acordes de avenas, liras, bandolins mágicos,
ocarinas que acompanham cânticos celestiais.
Nessa ocasião sentirás que tens luz própria,
calor dentro de um coração repleto de amor
para saber distinguir o bem do mal,
compreender a mensagem que ora escrevo,
entender que és útil, querida e necessária
para o refulgir de quem precisa de silêncio e prece.
A sobeja alegria que sentirás não se poderá comparar ao
mais sublime dos sonhos porque estarei sempre ao teu lado,
velando pelo teu sono, enaltecendo o esplendor de tua paz.