O amigo e irmão
Ao Pedro Mohallem
Tu és amigo e irmão,
Também um bom poeta
Com forte coração,
Sem a alma mais quieta.
O teu soneto é belo
Que já me deste, caro,
Adoro lê-lo e vê-lo
Em doce gosto, é claro.
Amo adornar a treva,
Apenas sinto a morte
Quem o momento neva
No coração do corte.
Que em ti me lembras bem,
Além do abraço eterno,
Que uma alegria vem
Com um carinho terno.
Adoro-te deveras,
Hei de adorar-te tanto
Que hás de afetar e esperas
A inspiração e o encanto.
Venho buscar-te e ver-te
Por perto, pelo menos...
Que o puro abraço aperte
Como os irmãos amenos.
Escuta as minhas frases:
" - Adora como amigo
E companheiro, em fases
De um jogo com abrigo..."
Tu choras puramente?!
Mas que o langor tristonho!
Que ao léu em peito ardente,
Uma saudade e um sonho...
Os jogos muito loucos,
Legais e até felizes
Pelos momentos roucos,
Que rias e deslizes.
Lucas Munhoz - 03/11/2015