Poesia via BR-116.
Aqueles dois mil e quinhentos quilômetros
se dissolveram
no momento em que abri aquele livro
Foi como se entre a palma de minhas mãos
você estivesse novamente me sorrindo.
Aquelas páginas exalavam teu perfume
como que uma cópia imperfeita e ti.
Ao ler e re-ler teus poemas
conversava contigo,
um papo nosso, desses tão íntimos
ao pé do ouvido.
Tocava as letras da dedicatória
no desejo de tocar tua pele.
Na ânsia de arrepiar
esse veludo moreno que te recobre todo o corpo
Que queima meu desejo e me impulsiona a sonhar...