A mais um poeta que nos foi guardar um lugar no infinito
Fragmentos
Valdez de Oliveira Cavalcanti
Quando se for a luz do meu olhar...,
Para ver os verdes campos do além,
Sim, sei..., não farei falta a ninguém...
De saudade ninguém há de chorar.
Quando cessar no meu falar o canto,
O verso, mudo, não puder cantar...
Ninguém no mundo vai querer lembrar
Da minha vida, meu pesar, meu pranto.
Mas se te dei algum contentamento...,
E se algum dia, em algum momento,
Me viu como meu coração a vê...
Guarda de mim, pela eternidade,
Pequenos fragmentos de saudade:
Estes versos que fiz para você.
Por inteiro
Herculano Alencar
A luz do teu olhar, meu grã poeta,
que já vagueia a esmo no ocaso,
são pirilampos vindos do Parnaso
anunciar que a vida está completa.
Que aquele verso mudo, por acaso,
não era mudo, apenas se fazia,
pra mitigar a dor da poesia,
caso a morte viesse com atraso.
Ora, que o teu olhar já não tem luz
és capaz de sentir que fazes jus
à musa que habitou teu coração
de homem, de poeta... quando em vida.
A musa, que insone, deu guarida
ao pesar e ao pranto do teu ego.
Aquela que hoje carpe num adeus
todos os fragmentos que eram teus
por amar teu olhar, inda que cego.
Fragmentos
Valdez de Oliveira Cavalcanti
Quando se for a luz do meu olhar...,
Para ver os verdes campos do além,
Sim, sei..., não farei falta a ninguém...
De saudade ninguém há de chorar.
Quando cessar no meu falar o canto,
O verso, mudo, não puder cantar...
Ninguém no mundo vai querer lembrar
Da minha vida, meu pesar, meu pranto.
Mas se te dei algum contentamento...,
E se algum dia, em algum momento,
Me viu como meu coração a vê...
Guarda de mim, pela eternidade,
Pequenos fragmentos de saudade:
Estes versos que fiz para você.
Por inteiro
Herculano Alencar
A luz do teu olhar, meu grã poeta,
que já vagueia a esmo no ocaso,
são pirilampos vindos do Parnaso
anunciar que a vida está completa.
Que aquele verso mudo, por acaso,
não era mudo, apenas se fazia,
pra mitigar a dor da poesia,
caso a morte viesse com atraso.
Ora, que o teu olhar já não tem luz
és capaz de sentir que fazes jus
à musa que habitou teu coração
de homem, de poeta... quando em vida.
A musa, que insone, deu guarida
ao pesar e ao pranto do teu ego.
Aquela que hoje carpe num adeus
todos os fragmentos que eram teus
por amar teu olhar, inda que cego.