SAUDADES!

Saudades...!

Saudades do que nunca tive

Do que mereci e não fincou raiz

Da lua majestosa a brincar na areia

Sob a candeia de minh’alma joliz

Saudades...!

Saudades do que nunca fui

Da terna esperança a vagar

Das ondas a esculpir doce quimera

Nas fendas azuis do fundo do mar

Saudades...!

Que embalou meu riso adiante

Fez soçobrar em lágrimas cálidas

O dito desfeito... O bem feito errante,

Que partiu em segredo!

Dedico esse poema à minha irmãzinha/ amiga do coração - LILI

(EIS TUA FRASE!)

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 15/10/2015
Reeditado em 11/04/2021
Código do texto: T5414960
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