Elevo o que há de belo.
Peguei os pensamentos meus
E fui guardando por debaixo dos panos
Dos meus sonhos virei réu
Assim fui adiando todos os planos.
Escondi o que tinha de bom em mim
São meus versos, rimas e afins
Que insistem em ficar tão vivos
Dormem e acordam comigo, enfim.
Essas coisas que me traz o sorriso
Lápis, caderno e livros.
E algo que sirva de inspiração se preciso.
Tão belo o sentimento que levo comigo
Os resquícios de uma memória
Lembrando-me até do teu ombro amigo
Que ousava em contar alguma história.
Nossos olhos se cruzam assim
Você é tão vivo dentro de mim
Que faço, desfaço e reescrevo
Te descrevo, me atrevo e levo
A paz do silêncio desse grandioso relevo.