Metade
A imensidão que me transborda
O barulho ensurdecedor ao silêncio
A temperatura que teima em subir
e descer...
Meu estômago dói.
E a fome que me consome não é física.
O vazio que borbulha em meu peito
Tem nome Próprio.
Talvez o frescor que sentimos
Seja de um novo sorriso, uma nova palavra.
O desconhecido que me ignora
E desaparece num sonho bom...
Idas e voltas nesse mundo terreno
E você chega num furação de tormenta
E na mansidão do seu riso
Minha pele se desfaz em...espera.