Metade

A imensidão que me transborda

O barulho ensurdecedor ao silêncio

A temperatura que teima em subir

e descer...

Meu estômago dói.

E a fome que me consome não é física.

O vazio que borbulha em meu peito

Tem nome Próprio.

Talvez o frescor que sentimos

Seja de um novo sorriso, uma nova palavra.

O desconhecido que me ignora

E desaparece num sonho bom...

Idas e voltas nesse mundo terreno

E você chega num furação de tormenta

E na mansidão do seu riso

Minha pele se desfaz em...espera.

Quimera
Enviado por Quimera em 28/08/2015
Código do texto: T5362814
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