Onde estará Vanda
Estonteante Vanda
Com teu poema épico e amoroso
Deflagra as cenas mais sensuais
Incitando versos, dom primoroso
Não versou sobre coisas banais
Nem o vulgar te acompanha
De outro modo, sentimentos instintivos naturais
E o que fervilha e se inflama
Caíram-se dentes de leite de um sentimento vago
Após primavera, novas flores ressurgiram
No teu encalço foi o corcel alado
Ele trouxe aromas de poesias nunca dantes vividas
Ele recobrou a fé da tênue e obscena vida
Para que tu continuasses a escrever despretendida
Despretensão em versos apaixonantes
O porto seguro de onde se abrandam os navegantes
O que teu poema representava antes
Agora representará muito mais
de uma paixão alucinante.
( Homenagem a Vanda Costa – Célebre Poetisa do Recanto)