Vida Efêmera Vida
O que se tem da vida é o respirar que se anuncia na gênese de nossas trilhas, presente ofertado para o descortinar dos perfilhados alvoreceres acompanhados de tantas estrelas matutinas, que enfadonhas não permitem o obscurecer das nossas mais persistentes sinas, afugentando assim o vil temer;
O que se tem da vida são os relampejos de alegrias que saudosos nos acalentam nas noites mais duras e frias, elixir esmerado em melodias ritmadas ao pulsar do acreditar em cada nascedouro dia, bálsamo do confiar de que vale a pena ser;
O que se tem da vida é a vida que se leva, a carcaça pútrefa nem ao menos desconfia que os amores que se conquistam diuturnamente nos ponteiros dos dias são a herança que se carrega nos silos das eternas garantias, os sorrisos mais largos são o verdadeiro ter, corações conquistados o maior legado que nem mesmo quando ao pó, o tempo irá esquecer;
O que se tem da vida não são todas quinquilharias que juntamos em detrimento do esquecer de nossos pueris sonhos de um dia resolver as dores do mundo e amenizar qualquer vil sofrer, carregaremos no cofre do peito tão somente as abstratas e singelas harmonias em notas compassadas dos seres que em algum determinado dia tivemos a oportunidade de em nossos braços os ter;
O que se tem da vida nem Saramago saberia, é o aprendizado construído tal qual o dedilhar de uma trabalhosa poesia que se faz de pouco a pouco em rimas mescladas e travestidas do esperançar por melhores dias, e nos fazemos sãos, nos mantemos perenes e sobrevivemos em meio ao mundo muitas das vezes regado aos nãos, nos fazemos fortes para a batalha crua no concreto chão, e nem percebemos que a verdadeira conquista é o amor que nutre a alma e que torna pleno nosso venoso vão;
O que se tem da vida é tão somente o respirar que se anuncia na gênese de nossas trilhas, vida efêmera vida, se vai como se anuncia tal qual vento sereno que leva uma sorrateira poesia recentemente escrita em papel de pão, e finalizam assim quaisquer rimas, quaisquer estrofes ou versificação, e ficamos conosco mesmos e com os amores no coração, nada mais, o que se tem da vida é o que somos na vida na efemeridade poética da imensidão.
Poesia escolhida para Antologia Nacional Prêmio Poetize 2016 e dedicada ao Médico Flávio Duque.
O que se tem da vida é o respirar que se anuncia na gênese de nossas trilhas, presente ofertado para o descortinar dos perfilhados alvoreceres acompanhados de tantas estrelas matutinas, que enfadonhas não permitem o obscurecer das nossas mais persistentes sinas, afugentando assim o vil temer;
O que se tem da vida são os relampejos de alegrias que saudosos nos acalentam nas noites mais duras e frias, elixir esmerado em melodias ritmadas ao pulsar do acreditar em cada nascedouro dia, bálsamo do confiar de que vale a pena ser;
O que se tem da vida é a vida que se leva, a carcaça pútrefa nem ao menos desconfia que os amores que se conquistam diuturnamente nos ponteiros dos dias são a herança que se carrega nos silos das eternas garantias, os sorrisos mais largos são o verdadeiro ter, corações conquistados o maior legado que nem mesmo quando ao pó, o tempo irá esquecer;
O que se tem da vida não são todas quinquilharias que juntamos em detrimento do esquecer de nossos pueris sonhos de um dia resolver as dores do mundo e amenizar qualquer vil sofrer, carregaremos no cofre do peito tão somente as abstratas e singelas harmonias em notas compassadas dos seres que em algum determinado dia tivemos a oportunidade de em nossos braços os ter;
O que se tem da vida nem Saramago saberia, é o aprendizado construído tal qual o dedilhar de uma trabalhosa poesia que se faz de pouco a pouco em rimas mescladas e travestidas do esperançar por melhores dias, e nos fazemos sãos, nos mantemos perenes e sobrevivemos em meio ao mundo muitas das vezes regado aos nãos, nos fazemos fortes para a batalha crua no concreto chão, e nem percebemos que a verdadeira conquista é o amor que nutre a alma e que torna pleno nosso venoso vão;
O que se tem da vida é tão somente o respirar que se anuncia na gênese de nossas trilhas, vida efêmera vida, se vai como se anuncia tal qual vento sereno que leva uma sorrateira poesia recentemente escrita em papel de pão, e finalizam assim quaisquer rimas, quaisquer estrofes ou versificação, e ficamos conosco mesmos e com os amores no coração, nada mais, o que se tem da vida é o que somos na vida na efemeridade poética da imensidão.
Poesia escolhida para Antologia Nacional Prêmio Poetize 2016 e dedicada ao Médico Flávio Duque.