Quatro estações
A graciosidade dos seus movimentos,
Retrata sua preciosa beleza,
E exalta a soberana e tenra delicadeza,
Que emana nas curvas do seu corpo.
O frenesi que exalas inebria a mente,
Sorvendo em cada pensamento,
A imagem sua como estrela esplendorosa,
Deixando o sabor da doce lembrança deliciosa.
As flores magníficas da primavera,
Ornam a bela e sedutora paisagem,
Com sua sublime presença,
Trás a vida, a doçura e a temperança.
A sua pela cor de jambo,
Tem a cor viva do verão,
Carrega na tonalidade intensa,
As linhas que compõe a inspiração.
As folhas secas do outono,
Que cobrem as vias, as calçadas,
Emolduram sua face senil,
Num quadro sentimental, gentil.
No frio aplacador do inverno,
Onde a vida parece abandonar-nos de vez,
Surge então seu saboroso carinho,
A envolver-me numa áurea de proteção cortês.
As palavras que me faltam,
Não são nada, diante da magnitude,
Da sua colossal imponência,
Buscam transcrever tamanha exuberância.