"NOSSA TERRA - NOSSO MAR"

O mar da minha terra

Afinal é água benta

E não salgada e alimenta

Almas de poetas que vão à serra

As águas que banham minha cidade

Escorrem do céu como a luz do sol

E apenas almas atraídas pelo girassol

São molhadas para alcançar felicidade

Até os rios da minha cidade

Transportam bênçãos para todos

Então, cá ninguém é inerte e todos

São estrelas que cintilam sem vaidade

As acácias d’aqui são ornamentos

Do altar celestial

E exibem um vermelho tão bestial

Que pintam nossos rostos de sentimentos

Às noites na minha cidade há vozes

mesmo ignoradas, cantam sem parar

Há poetas que amam sem reclamar

Nos musseques há sentimentos ferozes...

Benguela, 12/05/2015.

Nkazevy
Enviado por Nkazevy em 11/05/2015
Reeditado em 14/07/2016
Código do texto: T5238363
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