Mater
A ti, mulher, não pesa
o fardo da futilidade,
pois eis que te foi dado
o milagre da concepção,
ainda que o filho eleito
seja gerado só no peito.
E nem carregarás
o peso da solidão,
pois as vidas que tu cria
preenchem toda alma vazia.
Em ti, fez-se a dádiva da maternidade.
A mais humana santidade.
Este poema é dedicado a todas as Mães e, especialmente, a Cristina Rodrigues, cuja generosa coragem fez o milagre ser duplo.
o fardo da futilidade,
pois eis que te foi dado
o milagre da concepção,
ainda que o filho eleito
seja gerado só no peito.
E nem carregarás
o peso da solidão,
pois as vidas que tu cria
preenchem toda alma vazia.
Em ti, fez-se a dádiva da maternidade.
A mais humana santidade.
Este poema é dedicado a todas as Mães e, especialmente, a Cristina Rodrigues, cuja generosa coragem fez o milagre ser duplo.
Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro, outono de 2015.