A MÃO QUE EMBALA A VIDA

Por obra divina nasci Antonio, no

Cheiro bom das campinas, cresci.

Nasci Antonio com ombros fortes, da

Comida simples, expiador do vento...

Nasci Antonio...

Cresci Antônio de pernas da bola, dos pés

Dançantes, na alegria da vida, pro rebento

Dos filhos, da mulher companheira, embalando

Cada um, no colo ou no peito, meio assim

Meio assado, mas do meu jeito.

Fui pai Antonio, marido Antonio, irmão

Mestre e amigo Antonio, porque gostava de ser

Antonio e parecido comigo, só tinha um:

Eu...

O baile acabou, o jogo também, joguei o

Bom jogo nos dois tempos, depois de

Tantos gols, sigo à prorrogação,

Para dessa vez eternizar Antonio ....

Nos campos de Deus.

Ramon Navarro
Enviado por Ramon Navarro em 06/05/2015
Reeditado em 18/05/2015
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