ONDE ESTIVER
Lágrimas fugidias expressam uma saudade
No adeus terreno da alma inglória
É no silêncio da ausência que se escreve a verdade
E nas linhas do tempo desenha-se uma história
No abraço solitário de um bem ausente
Houve-se a voz de tantos momentos!
O amor que não se toca, mas se sente
É alvo de risos, não de tormentos
Em cada pedra do caminho que se pisa
Ou no alvorecer constante de um novo dia
No sopro do ar espalhando a brisa
Em tudo, esse amor se irradia
Perdidos como gotas no mar da nostalgia
À espera da chuva pra se encontrar
Vive-se entre a tristeza e a alegria
De um reencontro que a Deus cabe marcar!
(ao meu pai, em 19/02/04)