ONDE ESTIVER

Lágrimas fugidias expressam uma saudade

No adeus terreno da alma inglória

É no silêncio da ausência que se escreve a verdade

E nas linhas do tempo desenha-se uma história

No abraço solitário de um bem ausente

Houve-se a voz de tantos momentos!

O amor que não se toca, mas se sente

É alvo de risos, não de tormentos

Em cada pedra do caminho que se pisa

Ou no alvorecer constante de um novo dia

No sopro do ar espalhando a brisa

Em tudo, esse amor se irradia

Perdidos como gotas no mar da nostalgia

À espera da chuva pra se encontrar

Vive-se entre a tristeza e a alegria

De um reencontro que a Deus cabe marcar!

(ao meu pai, em 19/02/04)

GLÉCIA FERREIRA
Enviado por GLÉCIA FERREIRA em 11/06/2007
Reeditado em 19/07/2007
Código do texto: T522196
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