Galaxial
Entre as galáxias que viajo,
as estrelas cintilam em desalinho,
quais flores de maio esperando o outono.
Sou viandante sem cavalo, sem arreio,
vezes sol, vezes lua, vezes mel de Aldebarã,
pois o amor é muito mais que precisão.
É seixo de querências, ramalhete de ilusões
é místico e fugaz em causas inimagináveis,
intrépido, pêndulo e areia movediça.
É a dúvida buscando laçar a lógica
no descompasso do mistério do acaso
é a graça cortejando a esperança.
É a dança da alma repaginando o teorema,
por isso, meu viajar busca as visões do infinito,
na tentativa de um dia poder entendê-lo!
17/04/2015
*para Talita Lage, sobrinha do coração...Beijos Querida!