BATIDA FRENÉTICA DA POESIA

O menino já não esta andando triste na causada

O menino segue agora o sol brilhante

Viajando nas belezas da Avenida Brasil,

Como nunca viajava antes

Os gritos de socorros já foram atendidos,

O menino tem belos sonhos atendidos,

Vive cada momento

Como si fosse o último,

Sorrindo e cantando as belezas do bosque municipal.

O menino observa os orelhões tangaraenses

Vê a fauna e flora estampadas:

Onça preta e pintada

Também vê o peixe pintado;

Também vê o tuiuiú pantaneiro,

Capivara, praça da bíblia

E a praça dos pioneiros;

Vê os córregos correndo águas límpidas

Vê as belezas ao luar,

Vê as verdejantes árvores da cidade

E de viver em Tangará

O menino agora é feliz

O menino viaja pelos jardins da cidade

Sente calafrio

E está cheio de felicidades

Ele gosta de ver o Sepotuba

Gosta de tomar banho no Ararão

Sente o prazer de atravessar a Tancredo Neves

E na Expusera se extravasa de emoção

O pequeno poeta avulta seu olhar crítico

Sentindo a batida frenética da poesia

Observando a paisagem geográfica

Da cidade, criança na adolescência.

Que se vislumbra no andar da carruagem

Penetrando da miragem

De um novo tempo vindouro

Como um anjo celestial,

De carnaval a carnaval

Entre serras e cerrados

Perto do maravilhoso Pantanal.

Tangará da Serra – MT, 1999.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 11/03/2015
Código do texto: T5165954
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