MULHER

Oh mulher!

Tu que és a minha amiga

És minha inimiga

Razão da minha vida

Quão belas poderiam soar minhas palavras

Mas soariam um tanto tolas

Não fariam nenhum sentido quando pronunciadas

Seriam apenas verbos jogados fora

Oh, mulher!

Tu que és tão bela quanto a morte

Vestida de negro vindo em minha direção

Devagar e com um olhar penetrante

Ferindo minha alma

E me introduzindo ao mundo do pecado

Oh mulher!

Tirou-me do mundo de sonhos

Carregou-me no teu ventre

E me trouxe a realidade

Tão amarga e solitária

Mas te agradeço por respirar...

Mauricio Rocha
Enviado por Mauricio Rocha em 08/03/2015
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