MULHER
Oh mulher!
Tu que és a minha amiga
És minha inimiga
Razão da minha vida
Quão belas poderiam soar minhas palavras
Mas soariam um tanto tolas
Não fariam nenhum sentido quando pronunciadas
Seriam apenas verbos jogados fora
Oh, mulher!
Tu que és tão bela quanto a morte
Vestida de negro vindo em minha direção
Devagar e com um olhar penetrante
Ferindo minha alma
E me introduzindo ao mundo do pecado
Oh mulher!
Tirou-me do mundo de sonhos
Carregou-me no teu ventre
E me trouxe a realidade
Tão amarga e solitária
Mas te agradeço por respirar...