Minhas mulheres

É... Eu amo uma mulher que me fascina,

Por sua força, sua garra, sua sina,

Sua voz forte no sorriso de menina.

E amo uma mulher que me namora,

Fita-me os olhos se minha lucidez demora.

E repreende minha insensatez na hora.

Com suas razões que à minha razão se destina.

Mulata forte do sorriso estridente,

Chora suas dores pelo olhar displicente.

Amo-a! Por uma vida inocente.

E a senhora subjugada ao destino

Que sorri, ainda um riso feminino,

Amo-a! Mesmo quando desatino.

Tem aquela, que tantos filhos, acolheu!

Abrigou em seu íntimo, reviveu!

Amo-a! Mais que tudo que é só meu.

E a professora que eu tanto copiei,

Antes de mestra, a primeira que amei.

Amo-a! Um amor que ofertei.

E a vovozinha que já nem me ouve mais,

Que hoje o pouco, é tão pouco o que a apraz.

Amo-a! É esse amor, sem mas!

Amo uma mulher que tão distante,

Ainda me aperta o peito, flagelante.

Amo-a! A cada vivido instante.

Amo a Jéssica, a Neiva, a Ivete, a Priscila,

A Maria, a Marcia, a Tamires...

A Carla, a Karina e a “Maria” Aldinéia,

Todas que são “Joana”,”Olga” ou “Almélia”.

Amo-as! Apenas por serem elas!

Rejane Alves
Enviado por Rejane Alves em 08/03/2015
Reeditado em 08/03/2015
Código do texto: T5162509
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