LA ISLA NEGRA
(A Pablo Neruda e Matilde Urrutia)
Palavras e sensações vêm e vão
em fluidas e infindáveis ondas...
Vastidões azuis - céu e mar -
inesgotáveis correntes de inspiração.
Ah! O amor... Eternizado em versos,
ornado com conchas, corais e nácar;
emana olor de trufa, pão, vinho
e o frescor de flores orvalhadas.
O vento murmura na folhagem,
cânticos de esperança e dor.
No sal do tempo, inclemente ferrugem
vai dissolvendo a onírica paisagem...
Segredos de nuvens e espumas,
alvos lenços acenando adeus.
Aquele sentimento, risonho e imenso,
jaz na estranha quietude que grita :
- Ei-lo imortal, por ter sido intenso!
(A Pablo Neruda e Matilde Urrutia)
Palavras e sensações vêm e vão
em fluidas e infindáveis ondas...
Vastidões azuis - céu e mar -
inesgotáveis correntes de inspiração.
Ah! O amor... Eternizado em versos,
ornado com conchas, corais e nácar;
emana olor de trufa, pão, vinho
e o frescor de flores orvalhadas.
O vento murmura na folhagem,
cânticos de esperança e dor.
No sal do tempo, inclemente ferrugem
vai dissolvendo a onírica paisagem...
Segredos de nuvens e espumas,
alvos lenços acenando adeus.
Aquele sentimento, risonho e imenso,
jaz na estranha quietude que grita :
- Ei-lo imortal, por ter sido intenso!