Sintra de Portugal
Ó cidade portuguesa,
Diante da pequena
E simpática Quinta da Regaleira,
Que revela toda a sua beleza.
Pequena Sintra majestosa,
De jardins, de castanheiras-da-índia,
Diante das fontes de grande beleza,
Para as estátuas dos deuses de pedra.
Ó Quinta da Regaleira,
Você se torna nome de um sonho,
Perante ao patamar dos deuses da renascença,
Até a torre dos guardiões do escuro.
Cruzes templárias despertam curiosidade,
Diante de um mistério desconhecido,
Perante a Ordem de Cristo em sua realeza tênue
Aos diversos sentidos relacionados ao seu esoterismo.
Ó Quinta da Regaleira,
Perante ao seu altar-mor de sua capela
A coroação de Madalena,
Diante de uma arte plena.
A águia com seios,
Mostra a fugacidade palaciana,
Diante da utopia dos homens
Perante a sua perseverança.
Ó Sintra de Portugal,
Pequena cidade,
Que diante dos olhos o coral
Dos deuses para a realidade.
Se torna romântica a melodia
Das vozes que ecoam,
Dentro de um olhar impresso na fantasia
De uma poesia paisagem.
(Rodrigo Octavio Pereira de Andrade 23/04/00)