Filho de Rei da Terra .
Estradas de bois errantes , caminhei com papai ...
Tocando o berrante de minhas ilusões em sonhos
pelos sons que mantinham meu coração diante da
vida , nos serrados campos das terras tombadas ...
Um dia volto , mais pra matar a saudade deste teu chão !
Não estarás nas estradas olhando os bois errantes meu
papai , toca o berrante dos céus de minha vida na solidão .
Entre os chãos tombados , apalpava a terra sagrada à ti .
Ancestral de majestade , filho de rei da terra que cultivou meu
pão , aos errantes bois , minha estrada segue ao teu coração .
Não me esqueço , disseste à mim , tocaríamos juntos aos céus .
Entre muares , cavalgadas sem fins aos rios frescos de nossas
sedes , entre galopes dos gritos , aos toques dos chicotes em
calmarias aos ares , saudades do meu tempo , estou por aqui .