MORADA DOS POETAS
MORADA DOS POETAS
E uma pena colorida
Fina e macia
Bailava...
Saboreava as curvas do vento
que imprimiam o ritmo da sua dança
Voava!
A cada voo a metamorfose sentia
Esvaziava-se do ego
Enchia-se de alegria
Leve
cada mais leve
Encontrava-se com outras penas
De outras cores
Professores
Penas da mesma tribo
Amigo
Moravam na mesma casa
Paredes todas de letras
Portas e janelas de sonhos
Era uma casa forrada de alegria
Chamei essa casa
De poesia!