VENTRE DA MEMÓRIA
Caem as horas
benditos pedaços do tempo
senhor das nossas histórias
Caem as horas
Lapsos sem linimento
Malditos e penosos segundos
em que antevejo, o ruir
O silenciar dos pensamentos
O colapso do corpo
nesta ausente e fria jornada
de retorno, ao ventre
... ao ventre da memória.
Dedico está Poesia com muito amor ao grande homem da minha vida! O meu pai!
Maravilhoso ser humano, homem valoroso, d' alma nobre.
Músico talentoso! E agora, o nosso bebezão.
Para mim o Alzheimer, é a doença do silêncio.
Inspirada na Poesia AMPULHETA NA HORIZONTAL do Poeta Facuri.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5039260