VENTRE DA MEMÓRIA

Caem as horas

benditos pedaços do tempo

senhor das nossas histórias

Caem as horas

Lapsos sem linimento

Malditos e penosos segundos

em que antevejo, o ruir

O silenciar dos pensamentos

O colapso do corpo

nesta ausente e fria jornada

de retorno, ao ventre

... ao ventre da memória.

Dedico está Poesia com muito amor ao grande homem da minha vida! O meu pai!

Maravilhoso ser humano, homem valoroso, d' alma nobre.

Músico talentoso! E agora, o nosso bebezão.

Para mim o Alzheimer, é a doença do silêncio.

Inspirada na Poesia AMPULHETA NA HORIZONTAL do Poeta Facuri.

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5039260

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 19/11/2014
Reeditado em 09/03/2017
Código do texto: T5040726
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