Estrela Branca
Segurei a tua mão,
na haste dos dedos das palavras
na ausência de barulho
à flor do passeio,
pedaços do tempo.
Silêncios… vazios de vida!
que dispersa a tortura
de um coração sofrido.
O grito da alma
que súplica umas gotas de amor.
Com a minha luz e força
Navegas pelo manto da estrela altair.
Bebemos juntos o calice da coragem
E no palco de ternura
as defesas ruiram,
dançaram os segredos
ao som da libertação.
A tua aura de menino voltou a sorrir
em volta da estrela branca.
A realidade e a esperança caminham
como uma asa á flor da terra.
Chameia-a olhos azuis
mostrei-lhe as minhas águas
o vento passa calado.
Um novo começo pão e ceia
e a voz não acaba
luz de candeia
numa súplica de homem!