Estrela Branca

Segurei a tua mão,

na haste dos dedos das palavras

na ausência de barulho

à flor do passeio,

pedaços do tempo.

Silêncios… vazios de vida!

que dispersa a tortura

de um coração sofrido.

O grito da alma

que súplica umas gotas de amor.

Com a minha luz e força

Navegas pelo manto da estrela altair.

Bebemos juntos o calice da coragem

E no palco de ternura

as defesas ruiram,

dançaram os segredos

ao som da libertação.

A tua aura de menino voltou a sorrir

em volta da estrela branca.

A realidade e a esperança caminham

como uma asa á flor da terra.

Chameia-a olhos azuis

mostrei-lhe as minhas águas

o vento passa calado.

Um novo começo pão e ceia

e a voz não acaba

luz de candeia

numa súplica de homem!

Isa Castro
Enviado por Isa Castro em 28/05/2007
Código do texto: T503909