RAINHA E MOÇA
Dedicada a Ponte da Barca.
Tomara ser poeta p’ra cantar-te
Oh cauta e bela Nóbrega menina
Não sendo vou apenas evocar-te,
Oscular a tua mão de Rainha.
Quisera ser poeta, Veneranda,
Cantar tuas lendas, o teu feitiço,
Os que ontem, hoje, te vão lembrando,
E glorificar teu perene viço.
Não sou poeta, majestade augusta,
Mas sinto o teu donaire, que extasia,
A atracção envolvente duma musa,
O calor do afago, que irradia.
Envolve os meus amigos com ternura,
Como o Vade e o Vez fazem ao Lima.