QUEDOU-SE SILENTE, O TAMBOR.

Quem és tu que me afliges?

Finge não ser dor,

Finge não ser perda,

Finge, dissimula e assim me anula.

Qual será o motivo? E a razão?

Perguntas sem respostas, confusão!

Respostas que só existem em ti,

E por ti não existem.

Eis que é dor,

É ausência,

Tímida consciência,

Perversa sentença!

Das alegações finais,

Tenaz defesa.

Painéis e murais impressos,

Grande Arquiteto, franqueai-lhe o ingresso!