MAPA DA MINA, PEDAÇO DE PÃO.

Vale de toscas rochas e planícies de serrados tristes,
Lema de difusas ordens e tímidos progressos vistos.
Ria em brado - o povo eufórico,

Saiam à luta poucos trôpegos e paranóicos.
Baluartes de uma guerra santa,
Que há muito não suplanta.

Fale-nos de você - nação triste de povo alegre,
Lá dos rincões e também de seus sertões,
Do Oiapoque ou do chuí,
Cite suas belezas – como andas por aí.

Fraternais e liberais já não são suas estrelas,
Do mar bravio – veio sua alteza.
Outra sorte a ti não restou - robusta madeira - senão a pobreza!

Inverossímil é seu presente diante de sua história,
Verão em aldeias de invernos vis,
Tivera em seus braços grandes homens, varonis.

Do índio e do negro – a pátria de Deus.
Se somos servos e servis, somos igualmente ateus.

A liberdade no horizonte dos Brasis, raiou?!
Sem lápis - sem giz – raiou?!
Premissas de uma reação – és tu Educação.
Rota de fuga, bela direção.
Mapa da mina, pedaço de pão.